Pandemia

Pensei muito se havia de escrever estas ideias que me têm passado pela cabeça nos últimos tempo, simplemente porque o que não falta por aí são pessoas que novatas nisto, como qualquer um de nós, têm uma ideia absolutamente espetacular para lidar com a pandemia.

Não tem mal algum porpor, pensar, opinar, dizer, apenas me cansa o tom de certeza de quem sabe que garantidamente isto é assim e, claro, poderá não ser. É o desconhecimento o maior gerador de certeza que há. Cabe a cada um separar trigo do joio e tomar o que acha válido. Desaprovo qualquer censura,

E não falo de treinadores facbokianos de bancada, falo de quem vai às televisões e pressionado por jornalistas vampíricos quer apresentar respostas a perguntas para as quais não há conhecimento. Estamos para lá da linhado horizonte de um mar que há muito não é navegado e só me parece honesto pensar na expressão aguenta-te, sem pânico, sem pavôr, apenas aguentar.

Não há SNS, vacina, máscara, lavagem de mãos, distânciamento que por si nos ponha a salvo, talvez o conjunto ajude. Mas não é seguro que funcione para todo nós, que não somos ilhas.

Tenho incertezas, as minhas, próprias de quem está em casa desde Dezembro, de quem tem um bebé pequeno e um pós-parto dificil para gerir. Cada um de vocês terá os seu dilemas. É normal não saber, é normal duvidar, e mais, é normal que os outros também hesitem.

Aquando de um contacto com alguém que tenha o virus,mais uma vez incerteza, porque nem os testes nos dão um porto seguro, e os falsos negativos são frequentes.

Não é um novo normal, é o incerto.

Temos que nos aguentar!