Carnavalando

Dentro de cada Louletano há um folião que nenhum decreto pode sossegar. Aquele espaço para músicas foleiras e risos despreocupados, onde bailarinas beijam mágicos, estão cá dentro. As bifanas dos quiosques da avenida, as filhós de fim de tarde, os papelinhos e as noites loucas de Bafo de Baco vivem em nós. Somos os ovos, o guache e as partidas.
A ovada está suspensa. Não há desfile. Nem farturas vi. Mas podem ter a certeza que hoje começam os três dias loucos e havemos de arranjar maneira de os viver.
Nós somos os mesmos, lembrem-se somos os mesmos.